quarta-feira, 24 de outubro de 2007

VARIEDADES DA LÍNGUA



LINGUAGEM E LÍNGUA

Linguagem é a representação do pensamento por meio de sinais que permitem a comunicação e a interação entre as pessoas.
-Linguagem verbal: é aquela que tem por unidade a palavra.
-Linguagem não verbal: tem outros tipos de unidade, como gestos, o movimento, a imagem e etc.
-Linguagem mista: como as histórias em quadrinhos, o cinema e a tv que utilizam a imagem e a palavra.

Língua

É o tipo de código formado por palavras e leis combinatórias por meio do qual as pessoas se comunicam e interagem entre si.

Variedades lingüísticas:
São as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.
-Norma culta: é a língua padrão, a variedade lingüística de maior prestígio social.
-Norma popular: são todas as variedades lingüísticas diferentes da língua padrão.

Dialetos:
São variedades originadas das diferenças de região, de idade, de sexo, de classes ou de grupos sociais e da própria evolução histórica da língua (ex.: gíria)

Intencionalidade discursiva: são as intenções, explícitas ou implícitas, existentes na linguagem dos interlocutores que participam de uma situação comunicativa.

SABER VIVER O HUMOR

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

OPS!! ERREI!!

Neste vídeo fizemos um panorama fotográfico de algumas palavras que o povo apresentou dificuldades para escrever, ou seja, eles não usaram a forma culta, padrão.

Estas fotografias foram tiradas ao longo da Avenida Suburbana (Lobato até a Feira de São Joaquim). Percebemos que as pessoas no geral ao colocar uma placa, não têm a preocupação de confirmar a escrita das palavras de acordo ao padrão estabelecido pela sociedade. Acreditamos que para elas o importante é comunicar, é passar a sua mensagem, é fazer seu marketing.

domingo, 30 de setembro de 2007

VIVER COM RESIGNAÇÃO


Viver com resignação
Como seres humanos

Às vezes não compreendemos

Porque tantas dificuldades

Parece que direito não temos

De vivermos uma vida melhor

Que todos nós merecemos



O dinheiro compra tudo

Neste mundo de corrupção

Nesta terra tudo é força

Devemos lutar com resignação

Trabalho, força e humildade

Todas as bençãos alcançarão



A prova maior de Deus

É a nossa inteligência

Que administra a nossa vida

Em perfeita eficiência

Com o nosso bem mais precioso

Que é a nossa consciência



A cada ano que passa

Nas jornadas pela vida

A luta é desesperadora

E deixa marca tão sofrida

Somos filhos de Deus-perfeito

A vitória vem merecida



Que nossas palavras sirvam de reflexão

Nestes momentos angustiados

E que nossos fugazes pensamentos

Nos tragam bons resultados



Sendo assim, já disse tudo

Deixando aqui este recado

Ao grande Deus poderoso

Por tudo, muito obrigado!



Poesia escrita pela aluna Selma de Nóbrega aluna da EscolaProfº Nelson Barros,

noturno Cajazeiras X

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O ÍNDIO GRITA!


" O homem branco, aquele que se diz civilizado, pisou duro não só na terra, mas na alma do meu povo, e os rios cresceram, e o mar se tornou mais salgado porque as lágrimas da minha gente foram muitas".

Cibae Ewororo - ou Lourenço Rondon, índio Bororó, de Mato Grosso.


USAR O PORQUÊ COM HUMOR



Na hora de usar o porquê, o povo faz muitas vezes confusão. Usa junto quando deveria separar, separa quando deveria juntar e assim por diante.
Mas é bem simples: Quando usado no início de frases interrogativas se separa. Você junta quando vai responder algo. E o porquê você usa no lugar de maneira, modo.
Tudo isto são regras da linguagem formal, pois se você escreve junto ou separado a linguística descritiva não lhe condena, o importante é que você comunique algo.

domingo, 16 de setembro de 2007

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO


Há em um dos textos aqui transcrito, a idéia de que ser analfabeto é ser iletrado. Para inicio de conversa não existe iletrado. Todo ser humano é letrado. E para tornar essa idéia bem clara faremos uso de alguns trechos escrito por Marcuschi.

"Letramento é um processo de aprendizagem social e histórica da leitura e da escrita em contextos informais e para usos utilitários, por isso é um conjunto de práticas".

Letramento é conhecer o mundo, portanto o analfabeto é um letrado, ele não "lê" as palavras, os grafemas, mas "lê" o mundo, ou seja, ele "lê": o ônibus, a marca da bebida, entende a novela e a conta, faz compras e leva o produto certo, dar troco, recebe dinheiro... Para o letramento não é necessário uma instituição educacional, e sim aprendizado social. Portanto, retificamos ao afirmar que todo analfabeto é letrado.

"Alfabetização pode dar-se, como de fato se deu historicamente, à margem da instituição escolar, mas é sempre um aprendizado mediante ensino, e compreende o domínio ativo e sistemático das habilidades de ler e escrever."

A alfabetização ocorre em um contexto formal - família, igreja, escola... Há graus de letramentos e ser alfabetizado é um desses graus.

AUTORES E ESTUDANTE RESPONDEM


"O estrangeirismo é um fenômeno natural, que revela a existência duma certa mentalidade comum. Os povos que dependem econômica e intelectualmente de outros não podem deixar de adotar, com os produtos e idéias vindas de fora, certas formas de linguagem que lhes são próprias. O ponto está em não permitir abusos e limitar essa importação linguística ao razoável e necessário. Contido os limites, o estrangeirismo tem vantagens: aumenta o poder expressivo das línguas, esbate a diferença dos idiomas, tornando-os mais compreensivos, e facilita, por isso mesmo, a comunicação das idéias gerais." (M. Rodrigues Lapa. Estilística da Língua Portuguesa. 4ª ed. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1965.)


"A história ensina que a imposição da língua é uma forma de dominação de um povo sobre o outro. O estrangeirismo abusivo é lesivo ao patrimônio cultural e está promovendo uma verdadeira descaracterização da língua portuguesa. Nosso idioma oficial passa por uma transformação que não se ajusta aos processos aceitos de evolução das línguas. Que obrigação tem um brasileiro de entender que uma mercadoria "on sale" está em liquidação." (Aldo Ribeiro, Deputado Federal, PC do B - SP, é autor do projeto de lei que restringe o uso de estrangeirismos.)


O estrangeirismo é essencial. Negar a influência de um idioma sobre o outro é negar a natureza de todas as línguas. Cerca de 70% das palavras do português vêm do latim e o restante, de outros idiomas. Apesar da luta dos puristas de todas as épocas, as línguas vivem em constante aprimoramento. Ainda assim, acredito que uma eventual estratégia de defesa do idioma não deveria ser feita por decreto, mas pela melhoria do sistema educacional.(Maria do Carmo Davino Silva, estudante da UFBA)

BLOGGUEIROS RESPONDAM!!!



O ESTRANGEIRISMO NA NOSSA LÍNGUA


1. Devemos reprimir o uso de palavras estrangeiras?

2. A língua portuguesa está em perigo, em virtude do uso indiscriminado de palavras estrangeiras?

3. É fenômeno passageiro, sem consequência?

4. À invasão dos vocábulos se seguirá a do próprio idioma estrangeiro, depois a de sua cultura e depois ainda a desse país?

5. Deve-se regulamentar o uso de palavras e expressões estrangeiras por meio de uma lei?

6. Deve-se deixar que o relacionamento entre a Língua Portuguesa e as demais siga o curso natural ditado pelo relacionamento entre os povos?

O HOMO SAPIENS

"Segundo Ong (1998, p.10), a sociedade humana primeiramente se formou com a ajuda do discurso oral, tornando-se letrada muito mais tarde em sua história. O Homo Sapiens existe há cerca de aproximadamente 6.000 anos, limitando-se apenas, inicialmente, a determinados grupos sociais. portanto é inegável a importância da língua falada nas sociedades.[...] Contudo, a tradição postula, talvez por influência da gramática greco-latina da Antiguidade Clássica, superioridade da língua escrita sobre a falada, apesar de sua tardia entrada no processo de comunicação." (HEINE, Lícia. Revista do Gelne. Vol. 6-Nº 2 - 2004)


O OLHAR DE UM POVO QUE SE JULGA SUPERIOR


Muitas das características que são atribuídas ao povo brasileiro têm origem no tempo em que o europeu aqui chegou, 1500. Elas representam o olhar de um povo que se julgava superior ao indígena do Brasil.

Tantas atribuições têm sido repetidas por nós brasileiros, através de julgamentos que representam, confirmam, validam nosso preconceito, reproduzindo o olhar de superioridade de uns para outros.

Observem esse diálogo:

- O problema do Brasil é o povo brasileiro. Não é mesmo Jarbas?!?

- É sim, sr!!

-Um povo que não produz, não cria e ainda reclama!!

- É sim, sr!!

- Poderia né, Jarbas?! Índio preguiçoso. Negro safado e português ladrão! Tinha que dar nisso!!!

- É!?

- Ainda bem que há pessoas sensatas como você... Jarbas!!!

- Obrigado, sr!!

- 'TE LOGO JARBAS!!!

- Até logo, sr!!

- DROGA! O sacana saiu sem pagar de novo a conta!!

(Autor desconhecido)

Observem o estilo de Jarbas e o estilo de seu cliente.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

MAIS FOTOS ILUSTRES

As pessoas com baixa escolarização escrevem como falam. Elas não se preocupam se esta ou aquela palavra está transgredindo as normas gramaticais, o que as pessoas querem é se comunicar!!!
Não importa a escrita, o que realmente importa é que temos o produto para lhe vender, esteja ele com o nome escrito certo ou "errado"!!!

O PENSADOR DE PALAVRAS

" Toda língua são rastros de velhos mistérios."


(Guimarães Rosa)
Quem conhece Guimarães sabe que ele foi um grande criador de léxicos, cada um mais interessante que o outro.

Você já leu o "bisviu" dele em "As margens da alegria"? Pois leiam, ficarão encantados com os neologismos e perceberão que a nossa língua é cheia de facetas.

A língua é plurissignificante, carregada de sentidos e em cada sentido seu mistério.

domingo, 9 de setembro de 2007

FOTOS ILUSTRES

Para a ONU, o iletrado (ou analfabeto) não é aquele que simplesmente não sabe ler e escrever. O iletrado é aquele que não domina a sua linguagem, o seu idioma, o suficiente para entender as instruções de funcionamento de seu ofício e assim poder atuar como trabalhador produtivo e entender seus direitos na sociedade em que vive, e assim poder viver plenamente como cidadão. Logo, podemos compreender que a falta de conhecimento formal do idioma não incapacita o cidadão de fazer uso da sua língua.

O CHAMARIZ DO "ERRO"

A capacidade de ler e escrever são condições para que haja uma participação do cidadão no meio em que vive. É através dessas habilidades que podem ser entendidas as regras que organizam a vida em sociedade. Assim, podem-se "ler" imagens, situações, expressões fisionômicas e até mesmo o silêncio. O importante é que mesmo no "erro" haja a comunicação.

PARA RELACHAR. OPS!! DIGO RELAXAR




LÍNGUA PORTUGUESA (Olavo Bilac)

Última flor da Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Outro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Apreciem e reflitam!!!

O NACIONAL


CAMPANHA DE DESARMAMENTO:


- Entreguem as armas! - diz o policial.
- Mas nóis não semu polícia, semu marginal! - dizem os marginais.



" As variedades não são erros, mas diferenças. Não existe erro linguísticos. O que há são inadequações de linguagem, que consistem não no uso de uma variedade, em vez de outra, mas no uso de uma variedade em vez de outra numa situação em que as regras sociais são abonam aquela forma de fala." Ou escrita. (POSSENTI. Sirio. Gramática e Política. In: GERALDI, João Wanderlei (org). O texto na sala de aula. São Paulo. Ática, 2002. p.52)

O excerto apresentado no texto traduz uma concepção de linguagem que supera a noção de erro e aceita as variações decorrentes da inserção dos sujeitos em diferentes segmentos da sociedade. Logo, a língua também está associada às diferentes condições em que é produzida.

BASSOURA OU VASSOURA


A nossa língua, como todos sabem, sofreu interferências linguísticas dos africanos, indigena... É o que os linguístas chamam de Substrato. A principal interferência veio do léxico, pois a Gramática Universal internalizada em nós é a dos Lusitanos - SVO (Sujeito, verbo e objeto).

Quando observamos muitas pessoas trocando o B por V; ou o L por R, temos a explicação através dos estudos relacionados aos SUBSTRATO/ADSTRATO/SUPERSTRATO, isto se não for um problema relacionado ao aparelho fonador.

Ao falar ou escrever Bassoura ou Vassoura ocorre no léxico o Substrato na fonologia. É o Betacismo (troca do B por V), e o Rotacismo (troca o R por L).

Exemplos: Cloro - Croro

Varrer - Barrer

Claúdia - Craúdia.

Resumindo teremos muitas explicações para dar sobre o porquê do povo escrever assim...

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

OS PROFESSORES FALAM...


Olá, meu povo! Estamos chegando para divulgar novidades sobre como o povo escreve. Sabemos que vocês irão adorar!!